sábado, 15 de maio de 2010

Saudade

Já nem a voz ouvir consigo,
O teu olhar, perdi-o,
E num caminho esguio
O pensamento perde-se comigo...

Ao longe bate a vontade
De reviver o passado,
E como se tivesse destinado,
Chama por mim a realidade...

Um amor que vive
Mas que não respira entretanto
N'alma sôfrega de outrém.

Uma lembrança que tive,
Um momento que vai distante
Mas que no coração se mantém...

Ai! Que não aguento
Tão demorosa infinidade,
Se não me ajuda o tempo
A matar esta SAUDADE.

Sem comentários:

Enviar um comentário